Dia 11 de agosto, Dia do Estudante, estaremos na Avenida Paulista em grande manifestação por mais verbas para a educação e a imediata redução dos juros. Segundo o economista Amir Kkair, nos últimos 12 meses, encerrado em maio, passou-se, em juros, para bancos e demais especuladores a inimaginável quantia de R$ 219 bilhões e 768 milhões. É dinheiro público por conta das taxas estabelecidas pelo Banco Central. Qual a parcela da educação nas despesas atuais totais do governo? A parcela destinada a juros e amortização da dívida chegou a 28,19% em 2008 e, em 2010, a 20,25%. Em dinheiro, isso significa que os bancos receberam do governo, em oito anos, R$1.858.679.200.827,38 (1 trilhão, 858 bilhões, 679 milhões, 200mil, 827 reais e 38 centavos), sem incluir o refinanciamento da dívida (“rolagem”). No mesmo período, foi destinado à educação R$169.819.375.194,80, ou seja, 1/11 do que foi passado aos bancos. Apenas 1,85% da receita federal em oito anos, em média.
O Estado de São Paulo e a Prefeitura Municipal padecem do mesmo drama. Como a prioridade é o pagamento de juros estratosféricos, falta prioridade para investir em aumento e concurso de professores, em ensino técnico para um maior número de estudantes, além de escassas vagas nas universidades públicas. No Estado, é preciso acabar com a maquiagem orçamentária que retira volumosos recursos da educação para pagamentos de inativos, uma demanda previdenciária.
Em defesa da execução do orçamento mínimo para a educação previsto na Constituição Federal e Estadual, vamos às ruas denunciar o desvio das verbas da educação.
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Enviado por Ana Carolina Cota
Vice Porta-voz de Politica
Bezô, pessoal
@glafcomunicacao
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