Em troca de pagar o custo dos trabalhos de restauração, 25 milhões de euros, della Vale manterá durante 15 anos prorrogáveis o uso exclusivo sobre a imagem mundial do monumento romano.
Com a transferência à iniciativa privada, além de exposições de artes, espetáculos e outras expressões culturais, os visitantes passarão também a “apreciar” sapatos como obra de arte. A Tod’s, que vai gerir o aluguel do espaço, planeja deixar a sua marca nas entradas do Coliseu e nos andaimes das obras.
O acordo foi assinado em 27 de Janeiro do ano passado e passou em branco pela imprensa. Anunciado como um ato de generoso mecenato por parte do empresário, a negociata tem gerado contestações. A União Nacional de Escritores e Artistas (UIL) já apresentou uma carta ao Tribunal de Contas para pedir explicações sobre o contrato entre o governo e o empresário, apontando eventuais ilegalidades e lembrando que impedirá pelo menos durante 15 anos o Estado de decidir livremente sobre o uso e a imagem do monumento.
O secretário-geral da entidade, Gianfranco Cerasoli, explica que o acordo foi assinado “muito depressa depois de declarado aberto o processo de licitação”. O teor do documento não foi tornando público até o momento.
Além disso, “a valorização do acordo é evidentemente baixa, já que qualquer economista sabe que a operação gerará no mínimo 200 milhões de euros, porque concede à empresa, enquanto durarem as obras, o plano de comunicação e a comercialização do Coliseu em todo o mundo”, aponta Cesaroli.
fonte: http://www.horadopovo.com.br/
*Enviado pela Ana Carolina (Cotinha)
Vice Porta-voz de Política
@glafcomunicacao
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